31 de agosto de 2013
Trufas Fritas com Creme de Banana do Chef Flavio Frederico
ingredientes
Massa das trufas
- 110 g de ovos
- 30 g de óleo de canola
- 120 g de açúcar
- 70 g de leite
- 45 g de Bourbon
- 200 g de farinha
- 60 g de cacau em pó
- Uma pitada de sal
- 60 g de chocolate amargo (64% de cacau) derretido
Creme de banana
- 100 g de açúcar
- Meia fava de baunilha
- 100 g de bananas maduras
- 100 g de leite
- 200 g de leite de coco
modo de preparo
Trufas:
Misture os ovos com o óleo, o açúcar, o leite e o Bourbon. Acrescente a farinha, o sal, o cacau e o fermento peneirados. Incorpore o chocolate derretido e deixe gelar por uma noite. Faça bolinhas com as trufas e frite em óleo a 175 graus na hora de servir.
Creme de banana:
Liquidifique os leites com a baunilha raspada, as bananas e leve ao fogo. Mantenha quente. Faça um caramelo a seco com o açúcar e deglace com o creme. Cozinhe até dissolver todos os grumos e reserve.
Home office confortável com personalidade
Ter um home office confortável e funcional é indispensável para quem trabalha em casa, mas também é uma mão na roda para quem precisa somente checar os e-mails de vez em quando, ou fazer algum trabalho de faculdade. O cantinho reservado para esta finalidade precisa ser organizado, confortável e acima de tudo inspirador, para que seu dia a dia no “escritório” seja prazeroso e renda bastante!
Nem sempre é possível reservar um ambiente inteiro para o home office, mas o ideal é que o espaço fique distante da parte comum da casa, para não comprometer sua concentração quando outras pessoas estiverem ali. O quarto de visitas, o “quartinho da bagunça” e até mesmo o quarto do casal pode servir de espaço para seu mini escritório.
Dê preferência para locais mais iluminados, próximos à janela. Sua visão agradece e seu humor também! Afinal, você está em casa, mas nem por isso precisa deixar de ter contato com o mundo lá fora. Além de contar com a ajuda da luz natural, lance mão de luminárias de mesa ou de outros acessórios que vão dar aquela mãozinha quando o entardecer chegar.
A cadeira e a escrivaninha precisam ser extremamente confortáveis para que você não sinta dores no braço e na coluna ao longo das horas de trabalho. As melhores cadeiras para home office são aquelas com apoio para braços, apoio para lombar e regulagem de altura. Se você achar os modelos muito sérios, use a criatividade para personalizá-los! Dá para pintar, trocar o tecido e inventar formas de deixá-la com a sua cara – afinal, esta é uma das vantagens de trabalhar em casa, ter um escritório que reflete a sua personalidade. (:
A escrivaninha pode ter gavetas ou contar com um gaveteiro para auxiliar na hora de guardar toda a bagunça de escritório: materiais, papéis, documentos e etc. Em cima da mesa, bloquinhos de papel, porta canetas e lápis e post its são bem vindos para fazer anotações rápidas e escrever lembretes. Um vasinho de flor vai bem para trazer vida, de preferência aquelas que demandam menos cuidados e que se viram bem em meia sombra. Um jeito fofo de deixar seu home office mais bonito e agradável.
Um mural de cortiça para colar pôsteres e lembretes importantes, ou um quadrinho branco/quadro negro são ótima pedida. Além de decorar seu espaço, eles trazem funcionalidade, podendo até funcionar de calendário de compromissos. Algumas imagens inspiradoras também são bem-vindas, afinal de contas, seu cantinho precisa estimular a criatividade e colocar sua cabeça para trabalhar. Nada melhor do que figuras e frases inspiradoras para estimular nossa criação. <3
30 de agosto de 2013
Esfume os olhos com azul
Deixe o preto de lado e use uma sombras em tons de azul para variar o esfumado de sempre. A gente ensina duas técnicas, mostra produtos que você pode usar e ainda uma galeria com celebridades para você se inspirar
Técnica 1
Com o olho marcado, aposte em uma boca nude
Foto: Christian Parente/ Maquiagem: Lavoisier (Eudora/Capa MGT)
Foto: Christian Parente/ Maquiagem: Lavoisier (Eudora/Capa MGT)
Escolha uma sombra azul bem forte (se for metalizada, melhor). Passe em toda pálpebra móvel e esfume para cima até chegar perto da sobrancelha. Use também nos cantos interno e externo (formando um gatinho) e rente aos cílios inferiores.
Técnica 2
Faça um olho bicolor com rosa no centro e contorno azul
Foto: Christian Parente/ Maquiagem: Lavoisier (Eudora/Capa MGT)
Foto: Christian Parente/ Maquiagem: Lavoisier (Eudora/Capa MGT)
Dois tons de sombra ficam mais marcados, diferente do esfumado tradicional. O top maquiador Lavoisier, responsável pelos looks, usou rosa no centro das pálpebras e duas nuances de azul - a mais clara foi passada próxima ao côncavo e a mais escura, rente aos cílios superiores.
Escolha sua sombra
Foto: Divulgação, Carlos Bessa e Thiago Justo
1- Sombra Blue Sky, Yes Cosmetics, R$ 13,90
2- Sombra Aqua Cream Pastel Blue, Make up For Ever, R$ 96
3- Sombra mineral Azure, Mary Kay, R$ 21
4- Sombra-lápis Purple, NYX, R$ 29
2- Sombra Aqua Cream Pastel Blue, Make up For Ever, R$ 96
3- Sombra mineral Azure, Mary Kay, R$ 21
4- Sombra-lápis Purple, NYX, R$ 29
Foto: Divulgação, Carlos Bessa e Thiago Justo
1- Quarteto Alta Cintilância 2 Una, Natura, R$ 65,30
2- Sombra Uno Azul Celeste, Elke, R$ 6,50
3- Pigmento 34, Dailus Pro, R$ 13,76
4- Sombra 35 Intense, O Boticário, R$ 18,99
29 de agosto de 2013
COMO PENDURAR PRATOS
Marido desenvolveu uma técnica para pendurar pratos que quero compartilhar com vocês. A ideia é baseada nos DiscHangers
. Mas é muito mais acessível para quem mora no Brasil, uma vez que nunca vi DiscHangers à venda por aqui.
Usamos para prender pires e pratos leves. Não sei se funcionaria bem para pratos mais pesados. Mas o DiscHangers recomenda usar 2 para esses casos, como na foto à direita, e não vejo problemas em fazer o mesmo.
Usamos para prender pires e pratos leves. Não sei se funcionaria bem para pratos mais pesados. Mas o DiscHangers recomenda usar 2 para esses casos, como na foto à direita, e não vejo problemas em fazer o mesmo.
Material:
1 - Tesoura
2 - Pincel
3 - Linha 10 (daquelas de pipa. A que usei é herança da infância de marido)
4 - Fita de papel craft gomada (daquelas de fazer acabamento em moldura, comprei por R$5 na loja física da Kalunga).
5 - Potinho com água (para molhar o pincel pra passar na fita gomada)
1 - Tesoura
2 - Pincel
3 - Linha 10 (daquelas de pipa. A que usei é herança da infância de marido)
4 - Fita de papel craft gomada (daquelas de fazer acabamento em moldura, comprei por R$5 na loja física da Kalunga).
5 - Potinho com água (para molhar o pincel pra passar na fita gomada)
1 - Corte 2 pedaços da fita craft. Um quadrado e outro na forma aproximada do pires, ou redonda. E um pedaço de linha suficiente para alça + nó.
2 - Faça um micro-pique com a tesoura no pedaço de fita craft quadrado dobrado em 4, como na foto. Esse pique é por onde vai passar a linha.
3 - Passe a linha pelos buraquinhos como na foto, com as pontas soltas de linha para o lado gomado da fita. Não abra muito os buraquinhos. Se for preciso, utilize uma agulha.
4 - Abra as pontas da linha em V, passe o pincel quase seco (apenas o suficiente para a cola aparecer) e feche a fita dobrada sobre a linha.
5 - Corte um pouco a peça em V, como na foto embaixo à esquerda. O outro pedaço de fita tem que ser maior que esse, para cobri-lo todo e aumentar a aderência.
6 - Passe o pincel quase seco (apenas o suficiente para a cola aparecer) na fita maior e cole sobre a parte em V, cobrindo-o por inteiro com sobra. Deixe secar!
Pronto! Já pode pendurar os seus pratinhos. Os meus já estão na parede há um bom tempo. Pensei em fazer o mesmo com papel contact (plástico adesivo). Mas o contact costuma melar e escorregar com o tempo.
2 - Faça um micro-pique com a tesoura no pedaço de fita craft quadrado dobrado em 4, como na foto. Esse pique é por onde vai passar a linha.
3 - Passe a linha pelos buraquinhos como na foto, com as pontas soltas de linha para o lado gomado da fita. Não abra muito os buraquinhos. Se for preciso, utilize uma agulha.
4 - Abra as pontas da linha em V, passe o pincel quase seco (apenas o suficiente para a cola aparecer) e feche a fita dobrada sobre a linha.
5 - Corte um pouco a peça em V, como na foto embaixo à esquerda. O outro pedaço de fita tem que ser maior que esse, para cobri-lo todo e aumentar a aderência.
6 - Passe o pincel quase seco (apenas o suficiente para a cola aparecer) na fita maior e cole sobre a parte em V, cobrindo-o por inteiro com sobra. Deixe secar!
Pronto! Já pode pendurar os seus pratinhos. Os meus já estão na parede há um bom tempo. Pensei em fazer o mesmo com papel contact (plástico adesivo). Mas o contact costuma melar e escorregar com o tempo.
27 de agosto de 2013
Molho de Frango com Cream Cheese
Esse molho fica ótimo com qualquer tipo de massa. Se você tiver sobras de arroz também pode misturar, cobrir com parmesão e levar ao forno que rende um delicioso arroz de forno.
Ingredientes:
- 1 xícara de peito de frango cozido e desfiado;
- 1/2 cebola picada;
- 2 dentes de alho picados;
- 1 tomate sem semente picado (se não gostar da pele pode tirar tb);
- 6 azeitonas verdes picadas;
- 1/3 de xícara de pimentão picado (pode ser pimentão de qualquer cor);
- 1 colher café ( de cúrcuma, que muita gente chama de açafrão);
- 1/3 de xícara de cheiro verde picado;
- 1/2 de xícara de cream cheese;
- 1/2 envelope de caldo de galinha em pó;
- sal e pimenta à gosto;
- Leite o suficiente para afinar o molho.
Refogue a cebola no azeite até murchar, junte o alho, mexa por alguns minutos, some o tomate, as azeitonas, o pimentão e mantenha em fogo baixo até o tomate soltar água e murchar. Acrescente o frango, a cúrcuma, e o caldo de galinha . Junte o cream cheese, espere derreter e vá acrescentando leite até deixar na consistência desejada (mais grosso ou mais ralo conforme sua preferência). Acerte o sal e polvilhe pimenta do reino. Junte o cheiro verde.
Esta quantidade é suficiente para 300g de massa que serve 2 a 3 pessoas.
26 de agosto de 2013
Psiu... Silêncio!
A vida sabe ser surpreendente.
Muitos sonhos começam a ser realizados em silêncio, sutilmente,
e desabrocham quando menos esperamos.
A qualquer momento pode acontecer aquele sonho.
Aquele que faz tudo mudar.
Fonte: https://www.facebook.com/
Os 20 e tantos anos são melhores que os 20 e poucos!
Solange Knowles, 20 e tantos anos, cantora
Tem um texto aqui no blog que bomba muito que fala sobre a Síndrome dos 20 e poucos anos. Mas o tempo passa para mim, você e todo mundo. Agora aos 26 anos, já não enxergo mais o mundo como quando tinha 22. Ainda bem, e afirmo com toda a certeza: ter vinte e tantos anos é muito melhor do que ter vinte e poucos anos.
Com vinte e tantos, já não somos tão ansiosos e impetuosos quanto antes. Geralmente já conquistamos alguma coisinha ou outra da qual podemos nos orgulhar. Temos confiança no nosso taco e já não somos tão franco-atiradores – mas ainda temos energia para a ousadia. Já provamos para nós mesmos que somos capazes de sair da casa dos pais e cuidar da nossa própria. Com 20 e tantos, já não precisamos morar em um muquifo ou em uma república com mais dez, porque ganhamos mais do que R$ 600 + vale transporte.
Aprendemos a selecionar melhor nossos amigos e dar todo o valor a eles. Já sentimos a energia negativa dos truqueiros de primeira, algo que talvez aos vinte e poucos estivéssemos embriagados demais para perceber. Respeitamos mais os pais e aproveitamos todos os segundos em família, com a chegada dos sobrinhos e os filhos dos primos. Os pais já não enchem mais tanto o nosso saco tentando proibir, mas ainda se preocupam em nos acolher quando estamos estressados, doentes, trabalhando demais, ou de coração partido.
Ah, o amor. Com vinte e tantos, se não te ligam [ou mandam Whatsapp né, 2013] no dia seguinte, foda-se. Já temos amor próprio e a certeza de que se a gente quiser, a fila voa. Só se quiser mesmo, porque a maturidade tira o desasossego e nos ensina a se aceitar e ficar tranquilo solteiro, e às vezes melhor sozinho, porque dá muito trabalho ficar de papo furado.
Passamos a evitar os programas que vão ser uma baita de uma função, que na época da faculdade a gente só ia porque precisava se enturmar. Escolhemos melhor nossas viagens e principalmente nossas companhias de viagens. Ao invés de querer visitar cinco países na Europa em dez dias, escolhemos um só lugar e ficamos quinze dias explorando cada cantinho da cidade. Cultivamos o hábito de comprar coisas para a nossa casa, que começa a ser o nosso templo.
Viramos mais generosos com as nossas diaristas, porteiros e zeladores, e sempre damos um monte de coisa bacana de presente a eles. Bebemos mais água porque a dermatologista recomendou, e nosso corpo funciona melhor. Paramos de fumar, pela saúde e pela cafonice. Apagamos as mp3s de David Guetta, Calvin Harris, e afins, e pesquisamos música nos discos dos nossos pais, que estão cheios de jazz e ótima música brasileira.
Com vinte e tantos anos, a gente só quer do nosso lado gente que nos agrega. Amor, amizade, ou os dois. Que te indica um filme, que te leva pra conhecer um lugar novo, que te convida pra jantar e paga porque recebeu salário ontem, que sabe o telefone do melhor acupunturista, que tem as melhores dicas de viagens, que te escuta. Porque você também é essa pessoa que faz tudo por seus amores e amizades.
Jurava que nada ia superar meus 22 anos, mas tô amando ter vinte e tantos. E vocês?
24 de agosto de 2013
Paredes sem graça? Nunca mais
Já mostramos aqui no blog várias formas de espantar a mesmice das suas paredes, lembra? Também falamos das ideias mais tradicionais, como tintas coloridas, papel de parede e adesivos. Hoje o assunto continua o mesmo, mas o sujeito é outro: a ideia da vez é encher as paredes da nossa casa com os pôsteres e gravuras que tanto amamos.
Eles já serviram de porta voz para propaganda política, arrasaram corações estampados pelas charmosas pin ups e também viraram fonte motivacional em tempos difíceis. Depois de um histórico recheadíssimo de eventos importantes, os pôsteres foram parar na decoração, roubando a cena em paredes de lares moderninhos e divertidos.
E não sei você, mas a gente tem a impressão de que não há nada que possa melhor traduzir nossos gostos e personalidade do que um pôster. De bandas, filmes que marcaram, gravuras bonitas ou com frases legais, eles são a forma mais fácil de imprimir no nosso lar de forma escancarada, um pouquinho do que a gente é.
A hora de escolher as estampas é, com certeza, a mais divertida. Pesquise temas na internet, dê uma olhada em lojas ou personalize o seu próprio. Neste site aqui, dá pra brincar com as frases “Keep calm and Carry on”, que viraram febre em todos os lugares. No Feed Your Soul, dá pra encontrar uma variedade incrível de figuras lindas, criadas por vários artistas diferentes. Uma busca delicinha que deve ser feita sem pressa.
Depois de escolher o seu, é só levar para uma gráfica em boa resolução, para que ele fique bem certinho e com boa qualidade. O papel escolhido pode ser o brilhoso ou o fosco, vai depender do seu gosto. A vantagem do fosco é que ele não reflete a iluminação do seu ambiente, deixando a visão da figura sempre desimpedida.
O Estúdio Cereja, loja da Ana Medeiros, também tem várias opções trabalhadas na fofurice, para você se divertir à vontade. Ó só:
Depois, para expor seus pôsteres em casa, você pode escolher molduras bonitas e coloridas e pendurá-los na parede, fazendo diferentes composições. Ou colocá-los em cima de prateleiras, somente apoiados, para um efeito mais despojado.
Aí você pergunta: e se eu quiser misturar vários pôsteres diferentes em uma parede só? A resposta é: manda ver! O segredo é harmonizar cores e, antes de pendurar tudo no maior empenho, colocá-los na frente da parede escolhida só encostadinhos e apoiados no chão, para ver se a coisa toda vai ornar.
Garanto que você ficou doida para escolher suas imagens e colocar na parede. Então aproveita e conta pra gente: qual pôster você tem em casa? Se não tem ainda, qual tema ele teria?
375 livros de arte para download gratuito
Revista Bula – O Metropolitan Museum of Art, de Nova York, um dos maiores e mais importantes museus do mundo, disponibilizou parte de suas publicações para download gratuito. São 375 livros. As obras disponibilizadas foram publicadas entre 1964 e 2012 e compreendem todo o período da história da arte — ressaltando as características artísticas distintivas e influentes, classificando as diferentes formas de cultura e estabelecendo a sua periodização. Além de estudos críticos, o acervo também contempla estudos biográficos de artistas como Pablo Picasso, Salvador Dalí, Van Gogh, Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rembrandt, Claude Monet, Rosa Bonheur, Georgia O’Keeffe, John Singer Sargent e Utagawa Hiroshige. Os livros estão disponíveis para download no formato PDF ou podem ser lidos on-line.
Clique no link para acessar: 375 livros de arte para download gratuito
23 de agosto de 2013
Anos 1980: Suporte para Samambaias
Quem viveu nessa década se lembra das samambaias de metro penduradas no teto da sala. Elas eram o xodó da família: ai da criança que puxasse suas folhas! Com o passar do tempo, a espécie caiu em desuso e foi até rotulada de cafona por alguns. Mas isso já foi. Para provar que as samambaias estão com tudo, a designer de interiores Erika Karpuk ensina a criar vasos e cachepôs customizados. Confira o passo a passo no nosso quarto vídeo para o especial de 60 anos de Casa e Jardim.
Especial Preço: quanto custa o seu negócio criativo?
No mês passado
publicamos o primeiro post da nossa série sobre preços,
falando sobre analisar o valor do seu produto. Os comentários viraram um debate
sobre ética no artesanato, cópias, originalidade, formação de preço. Ufa!
Trata-se de um assunto quente e nós estamos longe de ter a palavra final, mas
acreditamos que trocar informações com vocês pode esclarecer um pouco mais os
nossos artesãos sobre a importância que o preço exerce em
seus produtos.
No post
anterior falamos sobre o primeiro passo que
devemos fazer antes de começar a pensar em precificar nossos produtos: buscar a
qualidade e a originalidade em tudo o que fazemos. Em poucas palavras, se o seu produto é bom e original você já tem o essencial
para começar um negócio criativo de sucesso. O segundo passo é pensar nos
custos e despesas do seu negócio criativo.
Olhe para uma de
suas criações e antes de pensar em quanto cobrará dos seus clientes, faça a si
mesmo(a) essa pergunta: quanto custa produzir esta
peça?
Não pensar em todos os custos básicos dos
produtos é o erro número um de muitos artesãos quando vão precificar. O valor
final do produto vai depender da soma de diversos custos e despesas, como:
matéria-prima, mão de obra, impostos, porcentagem sobre a venda, contas básicas
(luz, internet, água, gás, telefone, aluguel), imprevistos, material de
escritório, embalagens e por aí vai.
Definir o custo de
um produto é relativamente fácil, mas requer de muita atenção. Vamos começar?
Vamos entender o que significam os conceitos mais básicos que envolvem a
formulação de qualquer preço: custos fixos, custos
variáveis e lucro.
Custos fixos
São todos aqueles custos que, independente de realizar ou não suas vendas, terão que ser pagos. São eles: aluguel, água, telefone, internet, gás, contador, impostos, seguro, sua conta PRO no Elo7, registro de domínio, entre outros.
São todos aqueles custos que, independente de realizar ou não suas vendas, terão que ser pagos. São eles: aluguel, água, telefone, internet, gás, contador, impostos, seguro, sua conta PRO no Elo7, registro de domínio, entre outros.
Custos variáveis
Todos os custos que variam de acordo com o volume de venda ou produção. Simplificando, são aqueles custos que irão aumentar ou diminuir se você aumentar ou diminuir suas vendas. Matéria-prima, embalagens, taxas sobre as vendas como PagSeguro ou comissão para vendedores, bazares e lojas físicas, gastos com propaganda, combustível ou transporte e muito mais.
Todos os custos que variam de acordo com o volume de venda ou produção. Simplificando, são aqueles custos que irão aumentar ou diminuir se você aumentar ou diminuir suas vendas. Matéria-prima, embalagens, taxas sobre as vendas como PagSeguro ou comissão para vendedores, bazares e lojas físicas, gastos com propaganda, combustível ou transporte e muito mais.
Lucro
É tudo que excede da sua receita retirando-se os custos. Simplificando, é aquela quantia ”livre” que você receberá a cada produto vendido. O lucro é a razão de ser de qualquer negócio, seja ele grande, médio ou pequeno, como no caso dos artesãos. É com esse dinheiro que você poderá reinvestir no seu negócio, ter rentabilidade e perspectiva de crescimento.
É tudo que excede da sua receita retirando-se os custos. Simplificando, é aquela quantia ”livre” que você receberá a cada produto vendido. O lucro é a razão de ser de qualquer negócio, seja ele grande, médio ou pequeno, como no caso dos artesãos. É com esse dinheiro que você poderá reinvestir no seu negócio, ter rentabilidade e perspectiva de crescimento.
Os conceitos são fáceis, né? Agora para saber aplicá-los na
prática, pedimos ajuda a Júlia, uma artesã fictícia, super dedicada que também
está aprendendo a calcular seus custos para precificar seus produtos. Essa é sua
história:
Júlia vende broches de feltro
bordados à mão. Ela trabalha durante o dia como designer em uma agência de
publicidade. Durante a semana ela dedica 3h por dia de trabalho ao seu negócio
criativo, mais 6h aos sábados, totalizando 84h mensais. Sua loja se chama
“Broches da Júlia” e fica em uma mesa no canto da
sala junto com seus suprimentos, ferramentas, luminária, máquina fotográfica e
notebook. Esta é a estrutura do negócio criativo de
Júlia.
Quando está trabalhando, além dos
materiais necessários para fazer as peças ela utiliza energia e internet para
responder às clientes por e-mail e divulgar seus produtos em seu blog. O
telefone também é utilizado, mas não muito. Uma vez ao mês ela
vai de táxi ao centro comercial comprar feltro, linhas, botões e novas agulhas,
contas, cola para tecido, presilhas e pesquisa novos materiais para trabalhar,
gastando R$40 nesse percurso. Estes são os dados
básicos que Julia usa para calcular os custos fixos.
Na ida ao centro comercial ela
também compra embalagens, tags, sacolas, etiquetas, caixas e investe até R$50
para a compra de novos materiais. Assim ela economiza, pois sabe que comprar
matéria-prima “picado” gera gastos maiores. Estes são seus
custos variáveis, pois dependendo da quantidade de encomendas ela
compra mais ou menos materiais, e os preços variam de acordo com o
mercado.
Ela posta seus produtos na hora do
almoço em uma agência dos correios próxima do seu trabalho, assim não tem mais
gastos com transporte. Ela já registrou seu pequeno negócio pelo MEI, assim paga
apenas uma taxa fixa de impostos e tem todas as vantagens de estar com um
negócio regularizado. Estes custos também são
calculados.
Para calcular seus custos e despesas fixos ela fez a seguinte
planilha:
Os dados são todos fictícios (assim como a Júlia), mas
baseados nos valores atuais de mercado. Veja abaixo os detalhes de como chegamos
a alguns dos valores na tabela acima, para que você possa montar a sua:
Registro de domínio e loja PRO do Elo7: para ter o
endereço personalizado na internet (ex: www.brochesdajulia.com.br), Júlia paga
uma taxa anual de R$ 30 e a conta PRO custa apenas R$ 29,90 por ano. Para ter o
custo mensal dividimos estas taxas por 12.
Impostos (MEI) e taxas bancárias: se você paga impostos,
contador, ou qualquer outra taxa para ter o seu negócio criativo, tudo isso deve
ser computado. Se você tem uma conta exclusiva para seu negócio criativo coloque
o valor total, caso não seja coloque o valor proporcional ao seu uso para os
seus produtos
Internet, Luz, Celular e Aluguel: um dos principais erros
de quem trabalha em casa é misturar as contas pessoais com as profissionais.
Divida as contas mensais pelo número de horas existentes no mês (720). Assim,
você descobre o valor/hora de cada conta. Multiplique o valor encontrado pelo
número de horas que você efetivamente está trabalhando (no caso, Júlia trabalha
em casa apenas 84h mensais). Atenção: esta é uma forma simplificada de
encontrar o valor real destes gastos. Você pode calcular estes valores mais
detalhadamente, principalmente se você trabalha o tempo inteiro em casa. Se este
for o seu caso, calcule apenas a estrutura que utiliza (ex: o consumo elétrico
dos seus aparelhos) para não acabar tendo um custo fixo maior do que o real e
acabar comprometendo no valor dos seus produtos. Afinal, aquele banho quente e
demorado do marido e o ferro que passa a roupas de toda a família não entram
nas contas do seu negócio, não é mesmo? ;)
Seu salário: Pesquise quanto ganha alguém na sua
profissão principal (vai depender da técnica que você utiliza) ou utilize tabelas de piso salarial disponíveis na
internet como referência. Faça a seguinte pergunta: o que você deseja obter
com o seu negócio criativo? Uma renda extra para auxiliar em casa? Dinheiro para
cobrir seus custos com estudos? Ou a sua fonte principal de renda?
Dependendo da sua resposta, estipule (isso mesmo, defina você
mesma!) um valor que acha justo (e real) para ser o seu salário.
Divida esse valor pelo número das horas de trabalho que você
dedica ao seu negócio criativo. No caso de Júlia, como os broches são apenas uma
renda extra, ela estipulou que apenas um salário mínimo por mês como salário
satisfaz as suas expectativas (este valor pode mudar de acordo com a sua
necessidade).
Atualmente o salário mínimo é R$ 622,00. Dividindo esse valor
pelas 84 horas de trabalho mensais que ela dedica ao seu negócio criativo, temos
o valor de R$7,41/hora. Este é o valor da hora de trabalho dela (é legal saber
de cabeça o valor/hora do seu salário para poder reavaliar este valor sempre que
se dedicar mais horas do que o estipulado e quem sabe fazer reajustes de
acordo).
Depreciação: é um nome complicado para algo muito
simples. Quando usamos nossas máquinas e ferramentas para produzir peças elas
sofrem um desgaste natural.
Com o tempo, o uso constante resulta na
quebra, e temos duas opções se isso acontece com algo que necessitamos para
trabalhar: manutenção ou compra de um aparelho novo. Sugerimos que você calcule
a taxa de depreciação dos seus produtos e inclua esse valor mensalmente em uma
poupança para poder realizar a manutenção ou compra caso isso aconteça. Imagine
que a sua máquina de costura quebra bem no mês em que você teve poucas vendas. O
que poderia ser um desastre financeiro pode ser somente um contratempo se você
se prevenir. Pense nisso! ;) Para calcular, pegue as suas principais ferramentas
de trabalho e aplique a fórmula:
depreciação = valor de mercado – valor residual
vida útil
vida útil
Máquinas pesadas
– 10 anos
Máquinas Leves – 5 anos
Veículos – 5 anos
Móveis e utensílios – 5 anos
Microcomputadores e eletrônicos – 5 anos
Máquinas Leves – 5 anos
Veículos – 5 anos
Móveis e utensílios – 5 anos
Microcomputadores e eletrônicos – 5 anos
valor de mercado
= valor de mercado da ferramenta/máquina
valor residual = valor que você conseguirá vender as suas máquinas ou ferramentas usadas ou quando estiverem obsoletas
vida útil = vida útil estimada das suas máquinas ou ferramentas (em anos)
valor residual = valor que você conseguirá vender as suas máquinas ou ferramentas usadas ou quando estiverem obsoletas
vida útil = vida útil estimada das suas máquinas ou ferramentas (em anos)
De móveis e utensílios, Júlia utiliza: duas tesouras, uma
mesa, uma cadeira e uma luminária. De eletrônicos: um notebook e uma máquina
fotográfica.
O valor de
mercado destes móveis e utensílios somados dá: R$100 + R$500 + R$200 + R$150 =
R$950. O residual total: R$ 475. A vida útil: 5 anos.
Aplicando a fórmula, a depreciação anual é de R$ 95. Dividindo por 12 meses dá R$ 8
Aplicando a fórmula, a depreciação anual é de R$ 95. Dividindo por 12 meses dá R$ 8
O valor de
mercado dos microcoputadores (eletrônicos) somados dá: R$2.500 + R$800 =
R$3.300. O residual total: R$ 1.650. A vida útil: 5 anos.
Aplicando a fórmula, a depreciação anual é de: R$ 330. Dividindo por 12 meses dá R$ 27,50
Aplicando a fórmula, a depreciação anual é de: R$ 330. Dividindo por 12 meses dá R$ 27,50
Material de escritório: estes irão variar de negócio para
negócio, mas são todos os materiais que são básicos para a empresa poder
realizar atividades como papel, canetas, lápis, cartucho de tinta, etc. No caso
de Júlia, além destes utensílios ela inclui alfinetes e agulhas pois seguem esse
princípio.
Papel, caneta,
calculadora ou um computador em mãos? Liste os seus custos
fixos, tire suas dúvidas nos comentários e aguarde o próximo post onde iremos
explorar os custos variáveis e o lucro de Júlia. Boas contas!
OBS: Para calcular os custos dos produtos existem muitas
maneiras e estamos longe de sermos referência no assunto. Estas instruções têm o
intuito de auxiliar quem está começando a se aventurar nesse universo de maneira
didática e direcionada aos artesãos. Para quem já é craque ou quer se aprofundar
mais, sugerimos uma visita ao SEBRAE mais próximo ;)
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