6 de setembro de 2011

Renda-se à diversão da Lomografia

Foto: Fábio Cordevilla
Não pense muito. Não tente controlar a câmera. Surpreenda-se. Essas são algumas regrinhas para usar a Lomo, uma câmera fotográfica analógica especial. Os diferentes modelos da câmera de origem russa resultam em fotografias com uma atmosfera peculiar, quase onírica.

"Eu gosto da experimentação, de investigar estéticas diferentes, porque fotografar é algo muito subjetivo. Não registro um objeto ou momento específico, acontece naturalmente", filosofa o jornalista gaúcho Fabio Codevilla, que não é fotógrafo profissional, como muitos lomógrafos - os fãs da máquina e do estilo de fotografar mais espontâneo.

Entre os modelos mais conhecidos de Lomo há a Holga (usada neste ensaio) para filmes de formato 6 x 6 centímetros e 35 mm, ou ainda a Fisheye (olho de peixe), que faz fotos em ângulos de 170 graus, com um efeito de círculo no meio do filme, ou ainda a Supersampler, que registra em um frame dois intervalos de tempo, e o resultado são fotos com ação. Mas o modelo mais popular no mundo é a LC-A, a que deu origem ao movimento.

Nos anos 1990 dois estudantes de Viena descobriram a câmera russa e fundaram um grupo para explorar as possibilidades das fotografias experimentais. E não pararam por aí. Negociaram com o fabricante a distribuição das câmeras pelo mundo. A lomografia aos poucos foi se tornado um movimento cultural internacional dedicado à expressão visual criativa.

No fim do ano passado foi aberta a primeira loja no Brasil, no Rio de Janeiro (www.lomography.com.br). "Uma das máquinas mais vendidas no Brasil é a Mini-Diana, mais acessível e indicada para quem está começando a manusear as Lomos", afirma Fabio, relembrando o último mandamento dos lomógrafos: ignore todas as regras.

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